A Neoplasia Gastrointestinal é uma área da oncologia que estuda, diagnostica e trata dos tumores que se desenvolvem no sistema digestivo. Os cânceres gastrointestinais podem afetar alguns órgãos, como: esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e reto.
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No entanto, em mais de 70% dos casos, o surgimento dos tumores ocorre no estômago ou no intestino.
Na maioria dos tipos de neoplasia gastrointestinal, os sintomas são bem semelhantes:
Por isso, ficar atento ao surgimento dos sintomas e aos fatores de risco é importante, assim como consultar um especialista, caso note alterações ou possíveis sinais e fatores de risco, para que seja possível realizar o diagnóstico precoce das doenças.
O esôfago é um órgão do sistema digestório. Trata-se de um tubo muscular que é responsável por mover os alimentos da nossa garganta para o estômago. O câncer de esôfago pode ocorrer quando um tumor maligno se forma no revestimento do órgão.
Conforme o tumor cresce, pode afetar os tecidos profundos e os músculos do esôfago. Os tipos mais comuns de câncer de esôfago são: o adenocarcinoma e o carcinoma de células escamosas. Essas duas variedades tendem a se desenvolver em diferentes partes do esôfago e são causadas por alterações genéticas.
Ainda não há clareza do que realmente causa o câncer de esôfago, acredita-se que ocorrem alterações (mutações) em seu DNA e as mudanças fazem as células crescerem e se dividirem fora de controle. Alguns fatores de risco que causam irritação nas células do esôfago e aumentam o risco de câncer incluem:
O câncer de esôfago nos estágios iniciais geralmente não causa sintomas, porém, alguns sinais podem ser notados ao longo do tempo, como:
Após o diagnóstico médico, o especialista pode recomendar o tratamento cirúrgico, se o câncer não tiver se espalhado para outras partes do corpo. Em outros casos, o médico também pode indicar a quimioterapia ou a radioterapia como a melhor forma de tratamento, pois estes também são realizados para reduzir os tumores, de modo que possam ser removidos mais facilmente com a cirurgia.
O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, é caracterizado pelo crescimento de células cancerosas que se formam no revestimento do estômago. Trata-se de um tipo de tumor muito difícil de diagnosticar, pois a maioria dos pacientes normalmente não apresentam sintomas nos estágios iniciais.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença incluem: tabagismo, infecções bacterianas por H. pylori, tumores em outras partes do sistema digestivo, linfoma, pólipos do estômago (crescimento anormal de tecido, se formam no revestimento do estômago) e algumas doenças hereditárias.
Como dito, geralmente não há sinais ou sintomas precoces de câncer de estômago, o que acaba, inclusive, dificultando que logo seja feito o diagnóstico. Porém, alguns dos sintomas mais comuns nos estágios avançados são:
Para a realização do tratamento o paciente será orientado pelo especialista a seguir um ou mais dos procedimentos combinados abaixo:
O câncer de pâncreas ocorre dentro dos tecidos do pâncreas, que é um órgão endócrino vital localizado atrás do estômago. A patologia pode se desenvolver a partir de dois tipos de células no pâncreas:
O tipo mais comum é o exócrino, porém, ele geralmente é encontrado em um estágio avançado. Já os tumores neuroendócrinos pancreáticos são mais raros e têm um prognóstico melhor. Devido à localização do órgão, o câncer de pâncreas pode ser difícil de detectar e, em muitos casos, só é diagnosticado em estágios mais avançados da doença.
Alguns fatores de risco podem ser apontados como indicadores importantes para o surgimento do câncer de pâncreas, são eles:
Em relação aos sintomas do câncer de pâncreas, infelizmente, eles só aparecem quando a doença está avançada. Sinais comuns nos pacientes são:
O tratamento do câncer de pâncreas depende de qual é o estágio do câncer. Visto que os procedimentos têm dois objetivos: acabar com as células cancerosas e prevenir a propagação da doença. Na maioria dos casos, a cirurgia é mais indicada (o procedimento prevê a remoção de todas ou algumas partes do pâncreas) e a combinação de outros tratamentos pode ser explorado para que o câncer se espalhe para fora do órgão (como: Radioterapia, Quimioterapia e/ou Terapia direcionada).
O câncer colorretal é um tumor que inicia na camada mucosa (cólon/intestino grosso ou reto), onde existem pólipos ou áreas de displasia. Na medida que crescem, as células malignas invadem a espessura do cólon ou do reto.
Alguns indivíduos são mais propensos a desenvolver a patologia, os que possuem fatores de risco como:
Assim como outras doenças relacionadas ao sistema digestório, muitas pessoas com câncer de cólon não apresentam sintomas nos estágios iniciais da doença. Portanto, os primeiros sintomas costumam surgir em fases mais avançadas e variadas, dependendo do tamanho e da localização do câncer no intestino grosso. Os principais sinais incluem:
Após o diagnóstico, o médico recomendará o tratamento cirúrgico para base curativa da doença. Existem casos em que os pacientes podem iniciar o tratamento através de quimioterapia e/ou radioterapia, nesse caso, se avaliação identificar regressão completa do tumor, é possível que não precise da cirurgia.
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Centro Especializado em Oncologia
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A Dra. Taciana é formada em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), instituição na qual realizou também a residência médica em Clínica Médica. Posteriormente, fez a residência médica em Cancerologia Clínica pelo Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo.
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